Amor por automóveis

A maioria dos homens quando são crianças se divertem com os mesmos brinquedos: carrinhos, bola e games. Eu não fugi a regra. Desde cedo tive todos estes brinquedos.
Mas, de certa forma, sempre tive mais ligação com os carros. Quando tinha meus quatro ou cinco anos ganhei uma "Ferrari". Claro que não tinha motor e muito menos câmbio. Era feita de plástico, com motor à pedalas, na exuberante cor vermelho ferrari. Não largava do brinquedo de jeito nenhum.
O tempo foi passando, a ferrari ficando pequena para mim e um pouco danificada devido aos acidentes no quintal de casa. Não, não ganhei um carro maior. Parti para o lado das miniaturas. Em pouco tempo tinha uma coleção com aproximamente 100 carros. Todos sempre polidos e guardados cada um em seu espaço dentro da minha estante. Percebi então que o meu amor por automóveis estava começando.
Um pouco mais velho, com meus 14 ou 15 anos queria aprender a dirigir de todo jeito, mas fui impedido pelo pai. Sempre prudente me aconselhava a aprender na auto-escola, talvez com medo de eu pegar o carro em um descuido dele. Enfim, tive de esperar meus 18 anos.
Com a habilitação na mão e dirigindo meu próprio carro começei a me interessar nos carros de verdade. Percebi que sempre gostei dos automóveis. Nesta época tinha terminado o ensino médio e estava decidindo qual carreira seguir. Começei então a faculdade de jornalismo já pensando em aliar minhas das paixões: a arte de informar e os ronco dos motores.